Sunday, May 01, 2005

sp adventures 02

finalmente consegui voltar para são paulo depois de minha última vinda em 2002, e ainda levei um cobaia – o lelê – para provar que minha teoria de que a cidade é super bacana. a sala de espera do aeroporto estava lotada. um oriental frenético falava no celular em seu idioma, alberto dines dormia esperando a ponte aérea e até o dj malboro, o novo sady das noites cariocas (paulistas, espanholas, everywhere) estava presente, com destaque para seu cabelo acaju. Como passava das 23h e congonhas sofre de toque de recolher, acabamos pousando em Guarulhos em meio a um temporal.

21 de abril, feriado, começamos a andar as doze quadras que nos separavam do metrô. fomos pela oscar freire, a garcia d´ávila (ipanema) paulista. as lojas de luxo estavam todas fechadas e poucas pessoas estavam nas ruas além de nós e os mendigos, mas dava pra sentir o clima sofisticado. apesar do deserto, vimos coisas interessantes na rua.

enquanto no rio os grafites dominam as paredes, em sp o forte são os adesivos. em uma caminhada de meia hora tirei um filme e meio só de adesivos com a minha fm2, morrendo de saudades da minha digital, que apesar de tosca, é bem mais leve. Outras “bacanices” foram: o camelô de cd´s de música clássica, um ambulante de yakisoba e um vendedor de livros que, quando caía a capa, ele colocava uma branca e escrevia o título com carimbo, para ter um padrão.

na porta do museu, passou o osmar santos (lembram-se de “pimba na gorduchinha” e “riba na chulipa”?) em sua cadeira de rodas, com um sorriso que poucos podem ter. ele até me deu bom dia, num astral altíssimo. me lembrei de seu conterrâneo, marcelo rubens paiva, que ao contrário, já me passou um clima mais pesado, introspectivo ou triste. até comprei um livro dele no sebo por 7 reais no dia seguinte, junto com um vinil do sérgio mendes (10 real). seu copo está meio cheio ou meio vazio?

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