Thursday, January 13, 2005

teatro

sempre apoiei aquela campanha "vá ao teatro - mas não me chame". até que ano passado surgiu a oportunidade de fazer um curso 0800 de fotografia de peças na casa da gávea (obrigado eletrobrás) com o silvio pozzato. foi bem divertido.

minha opinião mudou um pouco, mas a maioria das comédias realmente me aterrorizam. é difícil ter senso de humor apurado e ainda hoje tem gente que repete fórmulas do tipo "a praça é nossa" sem nenhum pudor.

um aspecto que sempre me incomodou foi ter que sempre me levantar para aplaudir de pé. é que poucas merecem e fazer uma coisa por tradição apenas, é bem chato. é como no bizz de um show. sou a favor de tocar tudo e terminar. tenho total pavor de "por que parou? parou por que?" e "mais um, mais um, mais um".

um segundo ponto é a necessidade de peças de atores/diretores novos, sem muita teoria, baterem na tecla da metalingüagem. e fazem piadas internas, recontam exercícios de teatro e xingam pela miléssima vez a bárbara heliodora ou a crítica.

foi mal, mas eu adoro crítica. menos do mpc, que é mais crápula que ela. acho que rejeitar críticas pode ser sintoma de artista ruim que não quer se ligar na dica. ou não. "vareia".

minha última reclamação, pra encerrar, é sobre essas peça mudernas que ficam vagando de um lado para o outro. depois de um dia inteiro de trabalho, nada melhor do que ficar quietinha, relaxando. mas não, fica uma andança louca em cenários que nem fazem tanta diferença assim. fazer o quê.

por isso que cinema é a maior diversão, seja em telona ou em dvd.

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